Esses tinham outra percepção sobre o uso da terra, que a consideravam não como meio de exploração, mas para a vida entregue ao livre jogo na natureza. Esta é sua visão predominante nos povos indígenas como: Achí, Acateco, Awacateco, Chortí, Chuj, Itza, Ixil, Jacalteco, Kanjobal, Cachiquel, Quiché, Mam, Mopám, Pocomam, Pocomchí, Q´eqchí, Sacapulteco, Sicapaquense, Tectiteco, Tz´utujil e Uspanteco.
Cada um dos grupos mantinha seus próprios costumes, línguas e tradições, unidos em uma mesma raiz milenária da cultura maia e identificados pela cosmovisão relacionada à "Mãe Terra". Terra que dos períodos da conquista européia até nossos dias lhes foi negada, particularmente da mesma legislação política e reformas que omitem a discussão do tema agrário, tal como tentaram em várias oportunidades os diferentes movimentos indígenas e camponeses na luta por seus direitos.
Em razão de antagonismos, a oligarquia política burguesa e militar e os novos setores agroexportadores não estavam dispostos a negociar privilégios para a hegemonia do "Mercado Comum Centro-Americano (MCC)", dirigido pelas políticas e agências econômicas regionais norte-americanas. Assim, então, não se aplicavam leis de reformas agrárias a favor do grupo de camponeses ou dos grupos indígenas. Os interesses particulares seriam tragicamente afetados. Por isso, era conveniente legislar com políticas estratégicas para recolocar os camponeses em terras de reservas, impróprias para a agricultura e sem condições mínimas de comunicação e transporte.
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