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2.8 – Presidente Julio Césart Méndez Montenegro


Nas eleições presidenciais do dia 6 de março de 1966, foi eleito o advogado e professor Julio César Méndez Montenegro, do Partido Revolucionário, de tendência centrista.


Durante o período 1966-1970, a violência aumentava e as garantias individuais foram suspensas. Inicia-se, então, a chamada "etapa de repressão institucionalizada", o que quer dizer que foi um primeiro golpe contra os movimentos guerrilheiros e população do Nordeste do país: o ex-professor universitário cede totalmente diante dos militares e permite que se impulsione a campanha de segurança interna (segurança nacional), dirigida pelo Departamento de Estado, o Pentágono e a Agência Integral de Desenvolvimento (AID) mediante o Programa de Assistência Militar americano.


[RICHARD, Pablo; MELÉNDEZ, Guillermo. La Iglesia de los pobres en América central. Op.cit. p. 206.]


Desta maneira, Montenegro chega à presidência guatemalteca sem poder real; entretanto, favorece os planos das políticas norte-americanas de contra-insurgência sobretudo nas zonas catalogadas como de maior atividade guerrilheira; intensificam-se os rastreamentos por todo o país e as forças repressivas matam centenas de líderes indígenas e camponeses, ... defensores incansáveis da paz e da justiça.


A repressão e os assassinatos afetavam praticamente todos os setores nacionais. Assassina-se, tortura-se, arrasam-se aldeias completas, e tudo isto se complementa com a aparição de grupos paramilitares, entre os quais se sobressai a Mão Branca. Esta mutila os cadáveres e os deixa expostos em lugares públicos para gerar um sentimento de terror coletivo.

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