Dividimos o país em 6 regiões, iniciando o nosso percurso pela Cidade da Guatemala e seus arredores. Nos Altos da Guatemala desenvolvemos as principais povoações, para continuar pelo Ocidente de Guatemala. Nos apartados "Direção Pacífico" e "Direção Mar Caribe", paramos nos povoados e lugares mais sobressalientes destas zonas. Finalmente, o Norte da Guatemala, onde encontra-se a regão de O Petén e Tikal.
9.6.1 - A CAPITAL E SEUS ARREDORES
A Cidade da Guatemala é a maior de toda América Central e unida as saias de uma cadeia de serras.
Trata-se de uma cidade relativamente nova, já que a sua fundação data do ano 1775 por Real Decreto de Carlos III, depois que um terremoto causara grandes danos à velha capital (hoje Antiga). Dada sua situação geográfica, em uma zona de tremores (os mais importantes foram nos anos 1917, 1918 e 1976), é quase impossível achar palácios, igrejas ou monumentos coloniais. Porém, sendo a capital, é o melhor lugar para descobrir as correntes e manifestações contemporâneas, que acontecem na cidade e que extendem-se pelo país todo.
A cidade está dividida em zonas numeradas do 1 a 15 e em ruas e avenidas, igualmente numeradas. As avenidas correm de norte à sul e as ruas de leste à oeste. Os endereços são dados, por exemplo, 7ª Avenida 16-13, Zona 1, onde diz que o lugar encontra-se na Avenida 7ª, acima da rua 16, no número 13, na Zona 1. Embora, possa parecer um pouco complicado, logo verá que não é tão difícil como parece.
A zona onde concentra-se a vida da cidade e o maior número de lugares de interesse é a número 1, na Praça Maior, também conhecida como Parque Central, bom exemplo da típica planificação de uma praça colonial. Rumo ao leste encontra-se a Catedral Metropolitana de finais do século XVIII, que sobreviveu, não sem algumas consequências, aos diferentes terremotos.
É majestosa mas não tem nada à ver com as catedrais de outras cidades coloniais. A visita vale a pena para observar de perto a devoção dos guatemaltecos e para ver uma série de pinturas do século XVII (Horário: todos os dias de 8.00 à 19.00 horas).
Na parte posterior localiza-se o Mercado Central, povoado de numerosos barracos onde vende-se artesanato para os turistas. Antes do terremoto de 1976 o mercado alojava os barracos de alimentos, o que dava-o um toque mais interessante. Infelizmente, no momento da reconstrução, projetou-se como um centro de compras de artesanato. A visita bem vale a pena para ter uma idéia dos artigos que poderá encontrar nas suas viagens ao interior do país.
Na frente da catedral encontra-se o Parque Centenário, o parque da cidade, onde a gente, especialmente aos domingos, costuma passear pelos jardins.
Ao norte da Praça Maior localiza-se o Palácio Nacional, reconstrução de um antigo palácio do ano 1925. Aqui encontra-se a sede do poder executivo. Destaca-se seus afrescos, assim como, os trabalhos em madeira e os gravuras em pedra. A visita realiza-se com guia de graça entre as 8.-00 e as 16.30 h.
Ao sul da cidade, muito perto do Parque da América Central, na zona 9 ergue-se o Museu Popol Vuh, onde poderá admirar numerosas peças de olaria, incensários, máscaras dos maias, etc. Esta coleção é completada com peças da época colonial onde destacam-se as peças trabalhadas em prata. O museu tem uma cópia do códice de "Dresde" dos maias (De segunda à sexta-feira das 9.00 às 16.30 horas. Sábados até 13.00 horas. Domingos está fechado).
Seguindo pela Av. Reforma, rumo ao sul, liga-se o Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, uma construção de estilo mozárabe que vale a pena visitar. Na frente encontra-se o Museu Nacional de Arte Moderno, onde exibe-se o último da arte guatemalteco.
Continuando por esta zona, e mais para o sul encontra-se o Museu Ixchel do Traje Indígena, que aloja uma coleção de trajes tradicionais. Ali podera admirar todo o universo de cores, têxteis e telas procedentes dos Altos da Guatemala. Está aberto de segundas às sextas-feiras de 8.30 às 17.00 horas e aos sábados até 13.00 horas. Domingos fica fechado. O museu encontra-se na zona mais luxuosa da capital, onde ficam as embaixadas e alguns hotéis de cinco estrelas.
Quanto aos parques destaca-se o Parque Aurora, onde encontra-se o zoológico e uma zona de jogos infantis. No Parque Minerva, na zona 2, no norte da cidade, tem um mapa em relevo da Guatemala. Neles mostra-se o país em escala, com suas cidades, montanhas e lagos.
Existem mirantes para poder observar panoramicamente o conjunto. (Aberto todos os dias das 8.00 às 17.00 horas). Não esqueça de passear, domingo à tarde, pela Praça Maior para desfrutar do ambiente. Casais, famílias, vendedores de doces e globos, músicos, artesãos, em fim, toda a cidade em completo descanso.
Um bom lugar para superar o tédio de muitos dias de domingo. Na zona 7, na Colônia Kaminaljuyú, encontra-se as Ruinas Kaminaljuyú. Infelizmente, o crescimento urbano provocou o desaparecimento do que foi, em seu momento, um importante centro maia do Período Pré-clássico Tardio (Horário: todos os dias das 8.00 ás 18.00 horas).
OS ALTOS DA GUATEMALA
Nesta região encontra-se os povoados da montanha que entre preciosos vales, estradas sinuosas e imponentes colinas vão aparecendo para oferecer o seu colorido e seus costumes a quem visitá-los.
9.6.2 - ANTIGUA
À 45 quilômetros da Cidade da Guatemala encontra-se Antiga, a velha capital do país e uma das cidades mais belas da América Central.
Com uma população de 30.000 habitantes, é um dos destinos preferidos pelos turistas que visitam a Guatemala. Desde a sua fundação no ano de 1542 a cidade sobreviveu a numerosos cataclismas e os constantes aludes de turistas estrangeiros e nacionais.
A Antigua Guatemala era a capital da nação de 1543 até 1776 (seguindo o terremoto devastador), quando a capital foi movida 45km para o leste ao local atual da cidade de Guatemala. A Antigua Guatemala está entre as cidades mais velhas e as mais bonitas das Américas. Os edifícios coloniais resistiram a 16 terremotos e a inundações e a fogos numerosos. A Antigua Guatemala é especialmente bonita durante a Semana Santa, quando as ruas são adaptadas com as decorações elaboradas das pétalas coloridas das flores.
As igrejas da cidade perderam muito de seu esplendor barroco, devido ao terremotos, entretanto, muitos remanescem impressionantes, como Merced, Igreja de San Francisco e Las Capuchinas (agora um museu).
A Antigua Guatemala era a capital da nação de 1543 até 1776 (seguindo o terremoto devastador), quando a capital foi movida 45km para o leste ao local atual da cidade de Guatemala. A Antigua Guatemala está entre as cidades mais velhas e as mais bonitas das Américas. Os edifícios coloniais resistiram a 16 terremotos e a inundações e a fogos numerosos. A Antigua Guatemala é especialmente bonita durante a Semana Santa, quando as ruas são adaptadas com as decorações elaboradas das pétalas coloridas das flores.
As igrejas da cidade perderam muito de seu esplendor barroco, devido ao terremotos, entretanto, muitos remanescem impressionantes, como Merced, Igreja de San Francisco e Las Capuchinas (agora um museu).
A casa K'ojom é um museu fascinante da música de Mayan e dos cerimoniais e de artefatos relacionados. É hoje um Patrimônio da Humanidade, de acordo com a UNESCO.
A cidade atrai visitantes do mundo inteiro, é parada obrigatória dos 750 mil turistas que chegam ao país a cada ano. Eles vêm conhecer os monumentos históricos, divertir-se nos cafés e restaurantes sofisticados que funcionam em casarões coloniais, percorrer as lojas de artesanato, fazer cursos de espanhol nas ótimas escolas locais e hospedar-se em hotéis estrelados.
Tendo ao fundo a majestosa vista do vulcão Água, com 3.700 metros de altitude, a Plaza Mayor é o coração da cidade, um exemplo típico de conjunto arquitetônico espanhol: a grande praça com as principais construções civis e religiosas a catedral, a prefeitura, e no centro, a fonte.
Antígua tem doze igrejas, destacando-se a catedral de San José, os conventos de Santa Clara, La Merced, Santo Domingo e o mosteiro de San Francisco.
Além das lojas de artesanato indígena há as joalherias que vendem peças de jade a Guatemala é um dos cinco países do mundo que possuem este mineral em seu solo e o Museu do Jade, que mostra como se lapida a pedra.
A melhor forma de conhece-la é começar pela Praça Maior, onde localiza-se a Fonte das Sereias, o ponto de reunião mais popular. O parque está rodeado pelas construções mais emblemáticas. Ao sul, o Palácio dos Capitães do século XVI com ums preciosos portais ao longo da sua fachada. Por mais de 200 anos foi a residência do Virrei, na época da colônia e na atualidade é a sede do Governo Regional.
Ao leste a Catedral de Santiago, construida entre os séculos XVI e XVII e em pleno processo de restauração. Muito perto, o Museu de Arte Colonial, na antiga sede da Universidade de São Carlos de Borromeo. Aqui exibem-se diversas peças do periodo colonial, incluindo uma pintura de Pedro de Alvarado, conquistador da Guatemala.
O Palácio da Prefeitura, do século XVIII, encontra-se ao norte da Praça. Aqui tem sua sede o governo municipal. Distingue-se o Museu de Santiago, com uma esplêndida coleção de móveis e peças do período colonial.
De lado, o Museu do Livro Antigo, onde mostra-se o processo de impresão durante os tempos da colônia. Subindo pela 5ª Av. Norte irá dar ao Arco de Santa Catarina e ao fundo do mesmo, a Igreja de Nossa Senhora da Mercê, o templo mais bonito da cidade pela esplêndida fachada barroca. Destaca-se, também, a sua Fonte, a maior de Antiga.
A poucos passos, o Convento de Santa Teresa e mais para o oeste o Convento dos Capuchinhos do século XVIII e que acolhe um museu que mostra como foi a vida religiosa durante a colônia. Voltando ao centro e em direção sudeste liga-se a Igreja e Convento de Santa Clara do século XVIII. Destaca-se os arcos que rodeiam o claustro e a fachada, ricamente trabalhada e que encontra-se no interior.
Mais para o sul, a Igreja de São Francisco do séculko XVI e recentemente restaurada. sobressai a Capela do irmão Pedro, o monje que fundou um hospital para os mais pobres. Não deixe de visitar o Convento da Companhia de Jesus, o Mercado dos Artesanatos, o Museu da Música o Casa Kójom, importante centro onde exibe-se todo o relacionado com a música tradicional e a Casa Popenoe, com uma esplêndida coleção de móveis da época colonial. Estamos convencidos que ficará enamorado da maravilhosa cidade de Antiga.
9.6.3 - PANAJACHEL E O LAGO DE ATITLÃO
Panajachel, à beira do místico Lago de Atitlão, encontra-se a 88 quilômetros de Antiga pela rota principal e depois de passar Chimaltenango e Sololá, onde tem um espetacular mercado às sextas-feiras. Antes pode fazer uma visita rápida as Ruinas Ixmché, antiga capital dos maias cakchliquiles no século XV. Destacam-se as praças cerimoniais, os espaços para o jogo de bola e o pequeno museu (horário: todos os dias das 9.00 às 16.00 horas).
Em Panajachel concentra-se hotéis, restaurantes e centros de diversão; razão para visitar este povoado é contemplar e desfrutar o maravilhoso Lago de Atitlão, onde poderá praticar o esqui aquático, pesca, vela ou dar um mergulho, melhor nas manhãs e com precaução, já que o lago tem uma `profundidade de 320 m.
À 34 quilômetros de Chichicastenango, às margens norte do lago Atitlán, tendo ao fundo a vista de três imponentes vulcões, Atitlán, Tolina e San Pedro. É o ponto de saída para os diversos povoados em volta do lago: Santiago, Santa Catarina, San Marcos, San Lucas, Santa Cruz... Cada um destes "povos" tem uma cultura e línguas diferentes, e até mesmo as roupas e as cores usadas são distintas.
Em Panajachel concentra-se hotéis, restaurantes e centros de diversão; razão para visitar este povoado é contemplar e desfrutar o maravilhoso Lago de Atitlão, onde poderá praticar o esqui aquático, pesca, vela ou dar um mergulho, melhor nas manhãs e com precaução, já que o lago tem uma `profundidade de 320 m.
À 34 quilômetros de Chichicastenango, às margens norte do lago Atitlán, tendo ao fundo a vista de três imponentes vulcões, Atitlán, Tolina e San Pedro. É o ponto de saída para os diversos povoados em volta do lago: Santiago, Santa Catarina, San Marcos, San Lucas, Santa Cruz... Cada um destes "povos" tem uma cultura e línguas diferentes, e até mesmo as roupas e as cores usadas são distintas.
Por volta de uma hora de viagem de lancha, fica Santiago de Atitlán, um reduto da tradicional cultura Tzutuhil, com indígenas vestidos em trajes típicos, de cores fortes. No centro da vila, a igreja de Santiago oferece a mais evidente mostra do sincretismo religioso que há no país: entalhada no púlpito de madeira, uma divindade Tzutuhil.
Daqui pode-se visitar em bote, ônibus ou a pé, segundo seja o caso, os povoados de Santa Cruz, A Lagoa, São Marcos, São Paulo, São João, Santo Antonio Palopó ou Santa Catarina Palopó. Mas não dispondo de tempo, ao menos, visite a Santiago Atitlão, onde poderá ver e desfrutar dos costumes dos índios tzuthuiles. O melhor dia para a visita é sexta ou terça-feira, dias de mercado, onde o espetáculo de cores é indescritível.
No interior da igreja principal, ao lado da praça, irá encontrar figuras, talhas e oferendas muito curiosas, sem esquecer o púlpito de madeira com um precioso quetzal talhado. Caso tenha mais tempo, na zona do lago São Pedro A Lagoa é outro dos povoados que é quase obrigatório conhecer.
9.6.4 - CHICHICASTENANGO
Mais para o norte, a 185 quilômetros de Panajachel encontra-se Chichicastyenango, no Município do Quiché, É aqui onde tem lugar, às quintas e domingos, o mercado mais espetacular do país.
Desde antes da conquista, Chichicastenango foi um importante centro comercial dos índios cakchiquiles e quichés. Desde então o mercado, que deve ser conhecido, numerosos indígenas e camponeses de perto, descendo a pé ou de ônibus para vender seus produtos.
Se coincidir com o domingo poderá ver as procissões das cofradias que, com os passos de seus santos nas costas e entre música, foguetes e fogos artificiais, vão à Igreja. Destaca-se a Igreja de Santo Tomás, modesto templo do século XVI. Numa colina cercada por bosques de pinheiros, às quintas-feiras e domingos Chichicastenango atrai multidões de locais e turistas para sua grande atração: o mercado.
Se coincidir com o domingo poderá ver as procissões das cofradias que, com os passos de seus santos nas costas e entre música, foguetes e fogos artificiais, vão à Igreja. Destaca-se a Igreja de Santo Tomás, modesto templo do século XVI. Numa colina cercada por bosques de pinheiros, às quintas-feiras e domingos Chichicastenango atrai multidões de locais e turistas para sua grande atração: o mercado.
Os indígenas, que chegam para vender seus produtos, herdaram dos antepassados as tradições e a cultura, expressam no colorido artesanato. Ao redor do mercado, eles armam as barracas que se espalham pelas ruas da cidade e vendem panos, bordados, tapeçarias, cerâmicas, bonecas, caixinhas.
"Chichi", como é chamada pelos guatemaltecos, é a cidade santa dos índios Quichés, que vêm prestar culto na igreja de Santo Tomás, belo exemplo arquitetônico do século 16, bem na frente do mercado. É interessante notar os romeiros que mesclam ritos católicos com rituais Maias. Dispondo de tempo vá para Santa Cruz do Quiché, capital do município, para admirar as Ruinas de K´jumarcaaj.
9.6.5 - QUETZALTENANGO
Esta encantadora povoação encontra-se a 206 quilômetros ao sudoeste de Cidade da Guatemala.
Chega-se a ela depois de viajar por uma encantadora estrada de curvas, entre paisagens de sonhos. Quetzaltenango é o principal centro comercial do sudoeste do país. De novo a melhor forma de conhecer a cidade é começar pelo coração, pelo Parque da América Central.
Chega-se a ela depois de viajar por uma encantadora estrada de curvas, entre paisagens de sonhos. Quetzaltenango é o principal centro comercial do sudoeste do país. De novo a melhor forma de conhecer a cidade é começar pelo coração, pelo Parque da América Central.
Durante os meses da época "seca" tem lugar um pitoresco mercado de artesanatos, porém se não coincidir com sua estadia, não se preocupe, já que o parque é o ponto de reunião mais popular.
Para o sul encontra-se a Casa da Cultura, sede do Museu de Arqueologia, História e Natureza. O seu interior aloja um universo de exposições maias, instrumentos de música, para a indústria têxtil, assim como, uma mostra das tradições mais importantes da zona.
Ao leste do parque levanta-se a Catedral do Espírito Santo, várias vezes restaurada, porém conservando sua original fachada principal. Muito perto, a Prefeitura de estilo neo-clássico.
Pelo o oeste do parque localiza-se a Passagem Enríquez, que aloja algumas lojas e que destaca-se por suas vidraçarias.
Mais para o norte pela rua primeira dará no Teatro Municipal, de estilo neo-clássico.
Não deixe de ir para o Parque Minerva, onde encontra-se o estranho Templo de Minerva, de estilo neo-clássico.
Quetzaltenango, chamado mais geralmente Xela (' shay-lah '), é uma base excelente para excursões a muitas vilas próximas, notáveis por suas molas e os handicrafts. A cidade prosperou durante o século com o cultivo de café e centro do armazenamento, até ter um terremoto causado por um vulcão que entrou em erupção e o que causou o término do crescimento.
Em anos recentes, Xela tornou-se conhecida por suas escolas de língua Espanhola. Também na vizinhança estão os banhos de vapor naturais em Los Vahos e Fuentes Georginas, a vila de Zunil, o alto do EL do San Francisco e a vila de Momostenango.
9.6.6 - ZUNIL E ALMOLONGA
Zunil e Almolonga encontram-se a 9 quilômetros da cidade e bem vale a pena visitá-los.
Zunil é um belo povoado onde vai encontrar belos tecidos, entre outras coisas, nas segundas-feiras, quando o mercado acontece.
Almolonga encontra-se muito perto, do outro lado do rio e, é a típica povoação agrícola, enquanto que São Francisco o Alto liga-se mais para o norte, muito perto da estrada principal. É um belo povoado no alto de uma serra, que nas sextas-feiras acolhe o muito espetacular mercado. Não esqueça de fazer uma parada.
9.6.7 - HUEHUETENANGO E AS RUINAS DE ZACULEU
Continuando mais para o norte pela mesma estrada liga -se Huehuetenango, a 266 quilômetros da Cidade da Guatemala.
Trata-se de uma povoação conformada maioritariamente por mestiços, e caracterizada por ser a cabeça do município, razão pela que a atividade comercial é a nota predominante. sobressai o mercado central, a Igreja, o Palácio Governamental e o Parque Central, que também conta com um mapa em relevo da zona.
As Ruinas de Zaculeu, a 4 quilômetros de Huehuetenango é o principal atrativo. Foi um importante centro religioso dos maias. Aqui irá encontrar várias pirâmides, jogos de bola ou plataformas cerimoniais, todas elas restauradas (horário: todos os dias das 8.00 às 18.00 horas).
9.6.8 - TODOS SANTOS CUCHUMATAN
A 5 quilômetros de Huehuetenango, no coração dos Altos Cuchumatanes (a cordillheira mais alta da América Central) encontra-se o povoado indígena Todos Santos Cuchumatán.
Vale a pena a excursão já que é um dos poucos lugares no país, onde seus habitantes, descendentes dos maias mam, continuam a utilizar o calendário maia tzolkin. Desde aqui pode-se realizar vários passeios pelos arredores. Os dias de sábados têm lugar o mercado onde poderá admirar o colorido das vestimentas dos indígenas.
Esta região é visitada, principalmente, para chegar às Ruinas de Copão em Honduras.
O caminho desde a Cidade da Guatemala transcorre pela estrada principal que conduz ao Mar Caribe, realizando um desvio perto de Rio Hondo, em direção a Zacapa (onde tem excelentes tecidos, além do Museu de Paleontologia que pode-se visitar) e Chiquimula, que destaca-se por seu barulhento mercado.
A 55 quilômetros de Chiquimula e a 167 quilômetros da capital do país, esta pequena povoação distingue-se pelas paisagens que a rodeiam e, pela impressionante Basílica do Cristo Preto, que aparece majestosa conforme vai para o vale.
Construida no século XVIII recebeu desde então milhares de peregrinos que chegam solicitar o amparo e a ajuda da imágem talhada na madeira.
Do lado do templo encontra-se o cemitério e pelo outro a zona do mercado, onde podem-se adquirir diversas lembranças.
9.6.11 - COPÃO (HONDURAS)
Localizadas a 12 quilômetros da fronteira com a Guatemala, as Ruinas de Copão constituem um dos lugares mais espectaculares da Rota Maia. Trata-se de uma importante jazida arqueológica da época clássica dos séculos IV ao IX.
Destaca as esplêndidas pirâmides do Grupo Principal, como a Estrutura 16, a Escalinata Jeroglífica, onde em 63 degraus conta-se a história da Casa de Copão, (no Templo 26), o Jogo de Bola, o segundo maior da América Central, as Estrelas da Praça Maior, onde delicadas gravuras mostram aspectos da cosmo-visão dos maias (a maioria encontra-se entre altares que serviam para depositar as oferendas), ou a Acrópolis, na Praça Ocidental, do lado do Templo das Inscrições.
Copão foi um importante centro e culto de estudos astronômicos (horário: todos os dias das 8.00 às 16.00 horas). No Povoado de Copão encontra-se um pequeno Museu Arqueológico onde poderá admirar peças de jade e de olaria dos antigos maias.
Trata-se de uma zona onde abunda a vegetação tropical, os cafezais e as praias de areia escura.
Entre os lugares de interesse distingue-se Santa Luzia Cotzumalguapa a 100 quilômetros da Cidade da Guatemala, pelas talhas pré-olmecas que se encontram nas aproximidades. Até o momento é desconhecida a procedência, assim como a dos habitantes, descendentes dos pipiles de antigos laços com os povos nahuas do México.
São três as jazidas mais importantes da chácara: o Baul, As Ilusões e Bilbao. Este último é o mais interessante, em tanto que O Baul, localizado em um monte, conta com um pequeno museu.
Na chácara As Ilusões localizam-se numerosas peças. Pelo caminho que vai à costa guatemalteca situa-se o povoado A Democracia, onde irá encontrar ne praça principal, algumas cabeças talhadas na pedra que lembra as Cabeças Olmecas de Tabasco (México).
No Museu Rubén Chçavez Van Dorne exibem-se diversas peças achadas na zona. Voltando a estrada principal, direção Mazatenango, chega-se a Retahuleu, que destaca pelas recentes descobertas em Abaj Takalik. Trata-se de ruinas onde encontram-se de cabeças talhadas em pedra de influência Olmeca e que, segundo os resultados, parece tratar-se de um dos primeiros assentamentos na zona.
Entre os lugares da costa do Pacífico cabe destacar Monterrico, localizado no coração do Biotopo Monterrico-Hawai, importante reserva natural que aloja mangues costeiros, além de uma importante fauna marinha. As ondas são bastante fortes nesta zona, pelo que talvez desista de um mergulho.
9.6.13 - EM DIREÇÃO AO MAR CARIBE
Esta é a região do país que mais contrastes apresenta. Acima de tudo, porque nas costas do Atlântico vai encontrar uma população, a maior parte negra. É outro rosto da fascinante Guatemala.
Pela estrada principal que conduz à Porto Barrios, é indispensável fazer um desvio à altura de O Rancho para visitar o Biotiopo do Quetzal. Trata-se de uma reserva natural com ecossistema tropical (por estranho que possa parecer) e lugar natural para o quetzal, ave nacional, mensageiro entre a terra e o céu.
Calcula-se em 60.000 os quetzales da Guatemala, sendo declarada uma espécie em perigo de extinção, devido à desflorestamento das selvas altas para o cultivo da terra.
Kuikul, chamado assim pelos maias, é o pássaro divino, criatura da luz, um espetáculo colorido. A cauda, que consiste em quatro penas de um metro, forma um arco atráz do pequeno corpo. Dependendo do reflexo da luz nas penas, as cores destas variam em decimais de segundo, desde o azul escuro até o turquesa. Seguramente, irá ser difícil que possa olhar algum deles, já que são muito escorregadiços, porém poderá desfrutar das belas paisagens do Biotopo (Horário: todos os dias das 6.00 às 16.00 horas). Mais para o norte encontra-se Coban, pequena povoação destacada pelas vistas e o ambiente provinciano.
9.6.15 - QUIRIGUÁ
De novo na estrada principal e em direção Porto Barrios, muito perto de Os Amates, localiza-se as Ruinas de Quiriguá (importante centro do Período Clássico), que destaca-se pelas impressionantes estrelas, distribuidas por varias zonas, especialmente na Praça Maior.
A Estrela E, com 8 metros de altura e três de largura é a maior do mundo maia, encontrada até agora. Destacamos a Acrópolis e o Jogo de Bola.
A Estrela E, com 8 metros de altura e três de largura é a maior do mundo maia, encontrada até agora. Destacamos a Acrópolis e o Jogo de Bola.
9.6.16 - PORTO BARRIOS
Continuando pela estrada principal até onde acaba, encontra-se Porto Barrios, o principal porto do Atlântico na Guatemala e a única povoação desta costa ligada por estrada com o resto do país. Porto Barrios foi construído pela United Fruit Company durante os anos que explorava as grandes plantações do Vale de Motoagua. Com seu desaparecimento, o povoado afundou em um impasse, o qual ainda não soube sair. Na cidade não tem nada interessante para se ver, a exceção dos ambientes próprios dos portos fronteiriços; porém é o ponto de partida das excursões que, por 20 quilômetros de praias virgens e bosques de mangues, leva a Livingstone. Ponta Manabique é uma pequena península ao leste de Porto Barrios. Além dela os cais de Belice e a barreira coralina mais longa do Hemisfério Norte.
9.6.17 - LIVINGSTONE
Encontra-se as beiras da desembocadura do Rio Doce e de cara com o Mar Caribe. É um pequeno povoado de pescadores, fundado por escravos rebeldes fugitivos no final do século XVIII das Ilhas do Caribe. Livingstone e as vistas que rodeiam-no, são completamente diferentes ao resto do país. Seus habitantes são muito hospitaleiros e é o lugar onde encontra-se a população de raça preta. As ruas de terra são franqueadas por casas de madeira com tetos de zinco, pintadas em diversas cores. Daqui partem os cruzeiros pelo Rio Doce para o Lago de Izábal.
9.6.18 - LAGO DE IZÁBAL
O percurso desde Livingstone até o Lago de Izábal é um passeio delicioso, além do que, é possível fazer uma parada no Golfete. Aqui pode nadar e dar um passeio pelo Biotopo Cocón-Mechacas, reserva natural de palmeiras e plantas tropicais. Continuando pelo rio e justo onde começa o lago, na márgem esquerda e assentada no fim de uma península plana, levanta-se a pequena Fortaleza de São Felipe de Lara, construída em 1652 em homenagem a Felipe II, para defender-se dos constantes ataques dos piratas ingleses. No lago pode praticar a pesca, mergulho ou esquiar.
9.6.19 - O NORTE DE GUATEMALA
Na zona norte da Guatemala encontra-se a região do Petén,(quase todo o norte fica na Reserva Biosférica Maia), as densas selvas e vários locais arqueológicos da Rota Maia, entre eles, a majestosa cidade de Tijal.
9.6.20 - CIDADE FLORES
Cidade Flores é a capital do município e o ponto de partida das excursões. Nos arredores encontra-se o aeroporto e a zona hoteleira. A cidade está localizada em uma pequena ilha no Lago de Petén Itzá, unida a Santa Elena e São Benito por uma calçada de meio quilometro. Destacam-se as Grotas Actun-Can, muito perto de Santa Elena, onde poderá ver com um pouco de imaginação diversas figuras nas formações de pedra que tem no interior. Aconselhamos, tendo tempo, dar um passeio de canoa pelo lago para visitar o Biotopo Serra Cahuí, uma reserva de selva tropical.
9.6.21 - TIKAL
É o maior dos centros cerimoniais maias e, sem dúvida, um dos principais atrativos da Guatemala. Encontra-se a 70 quilômetros de Cidade Flores por um caminho bem pavimentado; depois de duas horas de viagem, entre paisagens espetaculares, aparece no meio da selva a majestosa cidade de Tikal.
As origens remontan até o ano 700 a.C., quando os maias decidem levantar as primeiras construçõesna serra. Porém, seu esplendor começou ao redor do ano 230 d.C. com o rei Yax Moch Xoc, fundador da dinastia que iria governar Tikal até o século X, quando, estranhamente, começa o declive da cultura maia.
No norte do país, bem no centro do estado de Petén, fica o maior sítio arqueológico da Guatemala, entre os 30 que lá existem. É o Parque Nacional de Tikal, que em seus 16 quilômetros quadrados desvenda um pouco da misteriosa cultura Maia, a civilização que desapareceu misteriosamente, muito antes da chegada de Colombo. Os vestígios mais antigos levam ao ano de 250 a.c. e o desaparecimento se deu por volta de 900 d.c.
Em Tikal há seis grandes templos, nas chamadas praças. Um deles, o do Grande Jaguar, guarda a tumba de um governante Maia, AhCacao. É preciso fôlego para subir os degraus das pirâmides, algumas com 70 metros de altura. Mas descobrir no meio da selva esta civilização perdida, é uma emocionante viagem a um passado milenar·
A entrada no Parque Nacional de Tikal encontra-se depois de passar as salas de refeição e o restaurante local. O Museu Tikal, logo bem na entrada, exibe numerosas peças de cerâmica, esculturas, peças de jade e osso, diversos objetos procedentes dos túmulos dos senhores de Tikal e uma reprodução do túmulo do Templo do Grande Jaguar, entre outras coisas.
Na cidade destaca-se a Casa de Banhos, a Acrópolis Central, integrada por pequenos pátios, palácios e templos, o Templo V, com 57 m de altura, com cantos redondados e desde onde pode-se obter excelentes vistas da cidade, a Acrópolis Sul, com palácios e construções provavelmente do século IX, a Praça Maior, rodeando o Templo do Grande Jaguar de 44 m de altura, a Praça dos Sete Templos, um conjunto de diversas construções onde dá de apreciar os estilos dos diferentes Períodos, o Templo da Serpente Bicéfala ou Templo IV (do ano 741), de 70 m de altura, sendo o mais alto, o Mundo Perdido, importante complexo onde destaca-se a Grande Pirâmide Central (Período Pré-clássico Tardio), com grandes máscaras aos lados da escalinata, o Palácio dos Morcegos, a Praça Oeste e o Templo das Inscrições ou Templo VI.
Este último encontra-se aproximadamente, a um quilômetros ao sul da Praça Maior e nele estão gravados uma série de hieroglíficos, onde indica o ano 766 d.C. (Horário das 6.00 às 17.00 horas).
Se, viajar entre os meses de dezembro à fevereiro, deve lembrar que a temperatura desce a noite. Nos meses de julho a setembro é muita calor. É indispensável um repelente contra os mosquitos
9.6.22 - UAXACTÚN
Se depois de visitar Tikal dispõe de tempo, e deseja ver outras ruinas, vá para Uaxactún, a 25 quilômetros ao norte de Tikal.
Infelizmente, a jazida não tem sido restaurada e muitas pirâmides desapareceram quando "huaqueiros" (ladrões e profanadores de tumbas) violaram suas profundezas na procura de possíveis tesouros. Os caminhos até Uaxactún não são dos melhores do país, pelo que deve procurar saber do estado deles antes de iniciar a viagem.
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