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3.8 - Condições sociais



3.8.1 - Emprego
Segundo cifras da Secretaria Geral do Conselho Nacional de Planejamento Econômico (SEGEPLAN ) , em 2004, a população ativa de Guatemala ascendia a 4,99 milhões de pessoas. Por outra parte, segundo as Enquetes de Lares que anualmente realiza a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2005, Guatemala teve uma taxa de participação trabalhista do 55,8 por cento, e uma taxa de desemprego do 4,4 por cento.
Neste sentido, segundo o Panorama Social de América Latina 2006 da CEPAL, em quanto à participação feminina se observa um crescimento importante nos últimos anos, passando a ser de um 36 por cento da população ativa a um 38 por cento nos últimos anos. Também no documento da CEPAL aparecem dados sobre a evolução dos salários médios no país no período compreendido entre 2002 e 2005.
Quanto à evolução dos salários médios em general, em dito período se manteve em 232 dólares. Por outro lado, observa-se uma diferença, se tendo em conta dados de 2005, tomam-se como referência a diferença entre filiados à segurança social e não filiados. Os trabalhadores filiados cobram em Guatemala uma média de 367 dólares, enquanto os não filiados atingem os 183 dólares. Os sindicatos mais importantes são: Unidad de Acción Sindical e Popular (UASP), Confederación Unidad Sindical de Guatemala (CUSG) e Confederación General de Trabajadores de Guatemala (CGTG).
3.8.2 - Educação
Cerca de 71,3% dos adultos guatemaltecos estavam alfabetizados em 2004. A educação é gratuita para todos os níveis, mas, devido a escassez de escolas públicas, existem muitas instituições de caráter privado. A educação é obrigatória entre os cinco e os quinze anos.
Nos últimos anos se produziu um avanço por parte dos diferentes Governos guatemaltecos. Enquanto no ano 1990, o gasto em educação ascendia a um 14 por cento do gasto público, segundo dados da CEPAL, no ano 2004, já atingia um 20 por cento. Assim, o investimento em educação já supunha esse mesmo ano um 2,6 por cento do PIB do país.
3.8.3 - Saúde e qualidade de vida
Desde 1946 se estabeleceu por lei um programa da Seguridade Social que exigia a participação de todas aquelas pessoas que tinham contratados a cinco ou mais trabalhadores. Graças a este programa ficam cobertas as baixas por acidente, maternidade, hospitalização e doenças, assim como as pensões dos aposentados.
Em Guatemala, a esperança de vida é de uma média de sessenta e dois anos; existe uma cama de hospital para cada mil habitantes. Na atualidade, o Ministério de Saúde Pública e Assistência Social guatemalteco estabeleceu a Rede de Serviços de Saúde. É uma rede de distribuição geográfica dos estabelecimentos de saúde por todos os departamentos do país. Nela se inclui a cobertura de hospitais e postos de saúde para os cidadãos guatemaltecos.

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