Os latinos (mestiços e ameríndios ocidentalizados) e brancos compõem cerca de 59.4
% da população da Guatemala. Os ameríndios não assimilados, descendentes dos maias, constituem 40.6% da população.Também há descendentes de africanos, especialmente ao longo da costa caribenha, em especial os Garifuna. Embora a maior parte da população da Guatemala seja rural, a urbanização está em aceleração.
6.2 - Língua
Embora a língua oficial seja o espanhol, ela não é universalmente compreendida entre a população indígena; ainda são faladas várias línguas maias, em especial em áreas rurais.
Em Guadalupe fala-se oficialmente o francês, pois a maior parte da população fala patois, um dialeto crioulo que tem base lingüística francesa. Também fala-se algo de inglês nas áreas turísticas. O espanhol falado por 60% da população.
Também são falados cerca de 21 línguas indígenas de origem maia, principalmente o Quiché, Cakchiquel e Kekchi. Na costa do mar Caribe a população de origem africana fala a língua garífuna. A palavra crioulo na realidade provém do vocabulário português crioullo, que em espanhol converte-se em criolle. Inicialmente, utilizou-se para denominar os brancos nascidos nas colonias da América e nos territórios do Oceano Índico.
A lingüística adaptou-se para denominar aquele sistema misto que provém do contato de várias línguas (espanhol, português, inglês e francês), com idiomas aborígenes (caribenhos) ou africanos. Os acordos de paz assinados em Dezembro de 1996 determinam a tradução de alguns documentos oficiais e de materiais de voto para várias línguas indígenas.
6.3 - Habitantes
12.000,000 aproximadamente. Aproximadamente 53 por cento da população guatemalteca vive na montanha. É nesta zona que se situam as principais cidades do país, como a capital, cidade de Guatemala.
Nas zonas rurais desta região é onde vive a maior parte da população indígena. Nos últimos anos da década de 80 e primeiros anos da actual, mais de um milhão de pessoas emigrou das zonas rurais para a capital, obrigadas pela violência da guerra civil e pela pobreza. O seu destino foi viver nos bairros marginais da cidade.
A Guatemala é o país mais populoso da América central e também ali a percentagem de indígenas (60 %) é a mais elevada do continente. Todavia, os índios estão sujeitos a condições de subordinação, sendo mão-de-obra barata e vivem em situações de marginalização permanente.
Os mestiços, que formam perto de 35 % da população, são uma classe social muito variável, indo desde a classe média à classe pobre e muito pobre. Os brancos são, fundamentalmente, de origem espanhola, havendo também alemães, britânicos e suiços.
6.4 - Tendências demográficas 
Guatemala tem uma densidade de 132 km², mas a maioria se concentra na região montanhosa do sul do país. Os grupos indígenas, entre os que se destacam os quiche e cakchiqueles, vivem nas terras altas dedicadas à agricultura, ao artesanato, à pecuária e ao comércio local.
Na década de 1990, Guatemala tinha a taxa de natalidade mais alta da América Central; em 2004 eram 34 nascimentos para cada mil habitantes.
6.5 - Diversidade étnica e cultural
A população de origem maia-quiché representa cerca de 45% dos habitantes da Guatemala, seguido de mestiços (45%) e , por ultimo, brancos de origem europeu, negros e asiáticos, cerca de 10% da população. Um 60% dos habitantes da Guatemala vivem na zona rural.
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