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ATUALIDADES sobre a Guatemala

- Mulheres morrem por costumes, cultura e religião Huehuetenango, Guatemala - Adital/Cerigua – Devido aos costumes, cultura e religião muito presentes na população huehueteca, as mulheres descuidam-se de sua saúde e continuam morrendo por causas comuns e doenças previsíveis, disse o Chefe da Área de Saúde deste departamento, Gelber Ralda Batres. De acordo com a reportagem: "A saúde - um privilégio de poucas mulheres", o problema é causado também pela falta de acesso aos centros e postos de saúde, que reflete o desinteresse do Estado. A reportagem foi elaborada pelo Centro de Reportagens Informativas da Guatemala (Cerigua) e submetida a um concurso promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Segundo Ralda, Huehuetenango está no primeiro lugar em nível nacional de casos de mortalidade materna, visto que a cada ano é registrada uma média de 70 mortes, o que representa 200 mães falecidas por cada 100 mil crianças nascidas. Por sua vez, a assistente social do Centro de Saúde Sul, Glendy de Ríos, destacou que é preciso ter educação e informação para manter um bom estado de saúde, já que a maioria das mulheres só visita os centros médicos quando a doença é grave e apresenta complicações que podem levar à morte. Outra situação lamentável é que a discriminação ancestral contra a mulher, assim como o machismo, influem muito na mortalidade, pois em algumas comunidades preferem dar melhor alimentação aos homens, afirmou de Ríos. O chefe administrativo da clínica da Associação Pró-bem-estar da Família (Aprofam), Luis Antonio Alfaro Molina, afirmou que existe um alto grau de ignorância da população feminina quanto aos serviços de saúde existentes. Os entrevistados concordaram que todas as doenças têm prevenção e que para isso é necessário promover melhor saneamento ambiental e executar políticas e ações voltadas para a prevenção, o que seria, inclusive, mais econômico que os tratamentos.
ATUALIDADES II
- Infância violentada Manágua - Enquanto no primeiro mundo ser criança é um privilégio, na Guatemala constitui uma situação de alto risco. Os menores são explorados no trabalho e sexualmente. Segundo dados recolhidos pela organização Casa Aliança, só em Honduras estima se que cerca de 10.000 meninas são vítimas da exploração sexual. Na Nicarágua, centenas de menores são vendidas anualmente para serem comercializadas em bordéis do México e da Guatemala. Neste último país, onde a violência infantil se agrava pela pressão demográfica, uma média de 47 crianças e adolescentes é assassinada por mês somente na capital. Os crimes permanecem na impunidade em 98 casos de cada 100.
ATUALIDADES III
Relações Brasil X Guatemala Relações Bilaterais As relações bilaterais encontram-se em seu melhor estado. No marco da política externa guatemalteca, em que o presidente Berger busca criar novos espaços para uma maior e mais autônoma inserção da Guatemala no mundo, a visita do Ministro Celso Amorim ao país, em abril último, constituiu acontecimento de grande relevância para a história das relações bilaterais. Além das conversações havidas no âmbito do Sistema da Integração Centro-Americana (SICA), os encontros mantidos com o Chanceler Jorge Briz e com o Presidente Oscar Berger tiveram forte impacto na percepção que o governo guatemalteco passou a ter em relação às posições internacionalmente adotadas pelo Brasil. A vasta gama de temas retratados pela Declaração Conjunta que então se firmou, somada à diversidade de assuntos debatidos na ocasião, evidenciaram que os dois países têm agenda de interesses convergentes, e poderiam beneficiar-se de maior aproximação, que geraria reflexos positivos em nível bilateral, regional e multilateral. Cabe registrar que o encontro de Guadalajara, entre os Presidentes Lula da Silva e Berger, reforçou ainda mais a visão favorável que o Governo da Guatemala tem em relação ao Brasil. O Brasil é visto pelo Governo Berger como parceiro importante e a Guatemala pretende privilegiar essa associação, não apenas como uma porta de entrada para uma relação mais intensa com a América do Sul, mas também como uma forma de criar alternativas (econômicas, comerciais, tecnológicas e políticas) frente aos seus vizinhos do Norte. Esse interesse, obviamente, não pressupõe substituir seus parceiros tradicionais, como EUA, México e os Centro-Americanos. Significa, porém, a percepção da necessidade de impulsionar maior abertura com outras potências médias, que possam contribuir, de alguma maneira, para fortalecer a posição do Governo Briz, interna e externamente. Por isso, a Guatemala sente-se "atraída" pela possibilidade de ter, em nível regional, diálogo preferencial e freqüente, com o Brasil. A cooperação também é tema relevante para o Governo guatemalteco, que têm expressado desejo de receber assistência em temas como programas sociais de combate à pobreza, formação de diplomatas, segurança pública e inteligência civil.
Principais Acordos Bilaterais em vigor
Nome Assinatura Entrada em Vigor
Acordo Administrativo sobre Malas Diplomáticas. 20/05/1939 20/05/1939
Acordo Constitutivo de uma Comissão Mista de Comércio. 13/07/1971 13/07/1971
Acordo Relativo à Concessão de Bolsas de Estudo para Cursos e Estágios sobre Desenvolvimento a Cidadãos Guatemaltecos. 13/07/1971 13/07/1971
Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica. 16/06/1976 09/10/1978
Protocolo de Intenções. ( Energia ) 28/11/1983 28/11/1983
Memorandum de Entendimento sobre o Programa de Cooperação Técnica 22/08/2002 30/01/2003
Acordo Sobre Isenção de Vistos em Passaportes Diplomáticos e de Serviços/Oficiais 22/08/2002 22/08/2002 122
ATUALIDADES IV
Guatemala: Campesinos e indígenas realizarão marcha de 127 km em Guatemala Campesinos e indígenas pobres realizarão marcha de 127 km em Guatemala - caminho durante 4 dias para denunciar a discriminação, marginalização e pobreza em que vivem, marcando o 30º aniversário de uma entidade onde militou a Prémio Nobel da Paz, Rigoberta Menchú. "O ponto de partida será este sábado no quilómetro 127 da carreira Interamericana até a cidade capital. Vamos sair com umas mil pessoas, mas à cidade chegaremos uns 15.000″, afirmou o dirigente do Comité de Unidad Campesina (CUC), Daniel Pascual. A marcha, denominada ‘Grito por la madre tierra’, servirá para reafirmar que na actualidade persistem as precárias condições que existiam quando surgiu o CUC em 1978, afirmou. Entre essas condições, mencionou o modelo agro-exportador "de matéria prima construído sobre os ombros indígenas e campesinas ao longo de 500 anos, acumulação e concentração de terra em poucas mãos, a discriminação, desemprego, maus tratos e condições miseráveis e salários de fome". "Segue a opressão contra os povos indígenas, a permanente discriminação e racismo estrutural que se reflectem na pouca inversão em saúde e educação, a desnutrição e pobreza extrema nos departamentos onde predomina a população indígena", lamentou. Em Guatemala mais de 50% dos 13 milhões de habitantes vivem em pobreza, embora está más acentuada entre os indígenas, que representam 42% da população. Publicado 14 Abril 2008, 104
Fonte: TeleSUR - Afp / AV Tradução: Cristina Garcia http://port.pravda.ru/ 123
Atualidades V
Um grupo desconhecido de indígenas, no noroeste da capital guatemalteca, esquartejou a machadadas três membros de uma congregação evangélica indígena, informou a polícia nacional civil. Os corpos foram encontrados por camponeses numa zona rural da comunidade de San Antonio Ilotenango, 240 quilômetros a noroeste da capital, segundo declaração dada pelo porta-voz da polícia a uma emissora de rádio local. De acordo com a fonte, as vítimas foram identificadas como: Antonio Lucas Ramirez de 37 anos, Juan Yat Cobos, 34 anos, e José Abelino Ajitax, também de 34 anos. Todos eles índios que deixaram seus rituais locais pelo cristianismo. O presidente guatemalteco Oscar Berger, que entregará o poder no próximo dia 14 de janeiro, reconheceu que fracassou na segurança. Ocorrem aproximadamente 15 crimes por dia no país, por isso a Guatemala é considerada um dos países mais violentos da América Latina. Tradução: Edson Dedino * Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.
Fonte: Notícia Cristiana
ATUALIDADES VI
Alvaro Colom Ele assumiu o cargo em janeiro de 2008. Ele derrotou de direita general reformado Otto Perez Molina, que disse que iria tomar uma abordagem dura - mano dura, ou mão forte - para os problemas sociais. Embora Colom não pertence a nenhuma das Maias da Guatemala 23 grupos étnicos, que ele é um predestinado Maia ministro, e ganhou uma grande parte do voto dos grupos indígenas, que representam 40% da população. 124 Após sua vitória, ele disse que iria criar um governo com um rosto maia''''que procuram a unidade nacional. Ele também comprometeu-se a lidar com o país da alta criminalidade e taxas de homicídio por combater a corrupção no sistema judicial e as forças de segurança, tendo sobre os barões da droga, e trabalhar no sentido de levantar as pessoas para fora da pobreza. Mas o ex-vice-ministro da economia herda um dos países mais pobres em língua espanhola da América Latina, onde uma grande parte da população vive com menos de US $ 2 por dia E.U. e os ricos opor fiscal aumenta. Pirâmide em Tikal Igreja Evangélica Recém-Inaugurada (milhões de dólares)

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