A maioria das culturas é mistura de outras culturas, e a Guatemala tem Uma história com muitas influências diferentes.
Desde a chegada dos espanhóis, a cultura Maya alterou-se, misturou-se com a Espanhola. Agora, os Guatemaltecos têm uma cultura que incorpora aspectos indígenas e espanhóis. Podemos ver as influências mayas na língua, na religião, no vestuário, no artesanato.
Desde a chegada dos espanhóis, a cultura Maya alterou-se, misturou-se com a Espanhola. Agora, os Guatemaltecos têm uma cultura que incorpora aspectos indígenas e espanhóis. Podemos ver as influências mayas na língua, na religião, no vestuário, no artesanato.
Atualmente, há aproximadamente 6 milhões de mayas contando os do México, mais Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador.
Na Guatemala, há dois tipos de mayas: quichuas e cachiqueles. Um total de 43% da população é completamente maya e 55% procedem de misturas. Igualmente, o maya das montanhas continua a vestir-se nas cores vivas tradicionais.
Por último, os Mayas continuam a produção de artesanato para venda nas grandes cidades e são encontrados em todos os aspectos da cultura Guatemalteca. Os maias vivem em palapas, casas de palha e adobe. Os camponeses cultivam milho, feijão, chile, tomate e chayote usando o método de desmatamento e queima; geralmente, as famílias possuem seu próprio pomar de laranjeiras e mamoeiros nos pátios e nas proximidades das casas.
Há 21 línguas mayas reconhecidas pelo governo, e a língua espanhola é encontrada como um resultado hispânico.
8.1 - Gastronomia
O milho ocupa um papel primordial na comida cotidiana do país. Existem muitas comidas elaboradas com esse produto tais como tortas, tacos, entre outros. Existe também um grande variedade de feijões, moles, pimentas e muitos outros pratos de origem Maia. As sobremesas são deliciosas. Entre elas destacamos o arroz com leite, caldo de frutas de cajá, rosa da Jamaica, deliciosas bebidas, entre outras.
8.2 - Arquitetura Maia
A arquitetura maia é surpreendente, principalmente pelo fato de que a maior parte das construções foam realizadas sem a utilização do arco sostenido acima da pedra, além de que, não utilizaram ferramentas de metal e nem animais de arraste.
Em poucas palavras, os maias construiam, baseados na força humana, à golpe de costas e braços. São estas as características, sem esquecer, a precisão de suas pirâmides, o que glorifica ainda mais o seu trabalho.
As construções desenhavam-se de acordo à um plano celeste, razão pela qual, todas as edificações eram alinhadas de forma a permitir observação astronômica. Portas e janelas eram desenhadas para enchergar alguma estrela. Geralmente, os templos eram construidos acima de antigas construções, imprimindo um caráter de sacralidade.
No percurso de 1500 anos a arquitetura maia sofreu evoluções nos estilos. Os mais representativos são os abrangidos no Período Pós-clássico Tardio, entre os anos 300 a.C. ao 250 d.C. como os que pode-se ver nas ruinas de Uaxctún, próprios da cultura chicanel.
No Clássico Termporão prevaleceram os da chamada Cultura da Esperança, onde o rei era enterrado sob a escalinata principal do templo. No Clássico Tardio os templos incorporam uma crestaria construida no cume, substituindo à construção típica de madeira. As edificações sucediam-se e, pelo geral, uniam-se à outras, dando lugar à formação de palácios. É neste momento quando aparecem os pátios de jogos para bola, e as grandes estrelas monolíticas de pedra, que serviam como altares. O melhor exemplo deste estilo é a cidade clássica maia de Tikal. Aqui pode-se observar as pirâmides mais altas coroadas por delicadas bovedas.
No Período Pós-clássico Tardio, durante a presença dos Toltecas, fazem aparição os itzaes (com capital em Maiapão), que destacaram-se pela utilização de muralhas. Na Guatemala os exemplos mais conservados deste estilo ficam em Utatlão, antiga capital maia quiché e em Iximché, perto de Tecpão.
8.3 - Arquitetura Colonial
A arquitetura desenvolvida durante a época da colônia é diferente a das outras zonas, acima de tudo pela sobriedade nas construções exteriores que contrasta com a riqueza dos interiores. Dada a situação geográfica, propensa a tremores, a arquitetura colonial esteve sujeita à um estilo robusto no que predominaram a moderação na altura das torres e fachadas, e grandes colunas e pilares. Os edificios foram decorados com estuco e gesso, misturando harmoniosamente elementos indígenas e hispânos.
Quanto a vestimenta, rica em colorido, destacam-se os huipiles, túnicas tecidas à mão e sem mangas, os reboços e os "enredos". O mais impressionante são as cores que combinam-se em infinitas possibilidades e, que procedem dos tempos pré-colombianos.
Geralmente os tipos de roupas identificam o grupo indígena a que pertece. Ainda hoje, são utilizados telas antigas seguras na cintura por um lado e a uma árvore pelo outro.
8.5 - As artes
O contraste entre o estilo de vida moderno da cidade de Guatemala, capital e centro da vida cultural do país, e os costumes e tradições dos descendentes do povo Maia, dotam o país de uma grande diversidade cultural e artística.
Entre os personagens mais destacados encontram-se Miguel Ángel Astúrias e Rigoberta Menchú, prêmios Nobel de Literatura e da Paz, respectivamente.
Além deles, o país conta com outros grandes representantes em todas as ramas da arte. Um dos instrumentos artísticos e culturais é a marimba , símbolo nacional por excelência; construída com madeira de hormigo, suas teclas produzem um som muito peculiar. Sua fisionomia se assemelha a uma marimba grande.
Guatemala conserva numerosas ruínas desta civilização, como Tikal, Uaxactún, Quiriguá,e Kaminaljuyú. A tudo isso, temos que acrescentar a influencia espanhola que se manifesta na língua, na religião, na arte e na arquitetura.
Na Antiga Guatemala, a capital durante o período colonial, se conserva esplendidos edifícios do barroco espanhol, como a sua magnífica catedral.
8.6 - Meios de comunicação
O jornal de maior tiragem é o Nuevo Diário fundado em 1998, que juntamente com o Prensa Libre são os jornais de maior importância do país.
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